sexta-feira, 3 de julho de 2015

Os métodos utilizadas pelo psicopedagogo


Os métodos utilizadas pelo psicopedagogo
 
O Psicopedagogo procura situações que estimule intencionalmente, organizando condições de aprendizagem dentro da sala de recursos multifuncionais, centrando nos aspectos de desenvolvimento e aprendizagem.
O profissional precisa apoiar se em exercícios que ofereçam a percepção de habilidades e melhorias para aprendizagem, criar situações que o discente perceba em seu cotidiano permitindo constituir seus conceitos. O atendimento pode se basear em fatos-enigmas, que estabeleça um pensar lógico para resolução dos apontados fatos.
Situações serão criadas para que instigue o desenvolvimento intelectual e motor, não esquecendo de atentar se para os aspectos emocionais. Produzir matérias, utilizar jogos, brincadeiras e recursos pedagogias irá contribuir nesse processo, visando às necessidades especificas de casa um, analisando as atitudes e buscando sempre proporcionar o desenvolvimento cognitivo ou motor.
Esse acompanhamento sugere uma elaboração de um plano de intervenção como já citado anteriormente que incide na presciência de atividades que devem ser realizadas nas salas de recursos multifuncionais com o atendimento/acompanhamento de um Psicopedagogo. Também prevê um acompanhamento da família na definição de construir as habilidades favoráveis para aprendizagem e desenvolvimento. Sendo assim a avaliação deve ser permanente para o enriquecimento da aprendizagem.
O Psicopedagogo deverá conseguir informações sobre o aluno através da anamnese, ou seja, desde a gestação a relação familiar, assim como suas preferências, seu lazer como também o vinculo da família com o ensino. O comportamento em casa, a comunicação e a interação com a família, saber as situações que ele manifesta autonomia e dependência é fundamental para a compreensão das suas dificuldades.
A priori é necessário que faça uma anamnese antes de começar as atividades, o perfil possibilita um plano de intervenção e os recursos metodológicos a serem utilizados. A avaliação acontecerá em três espaços diversos: a sala de aula, o ambiente familiar e a sala de recursos multifuncionais, ambos em diferentes momentos. A primeira observação acontece nas aulas verificando o tempo das atividades desenvolvidas e as respostas das mesmas, o intervalo para analise das brincadeiras, biblioteca e laboratórios para verificação da coordenação motora, comunicação e concentração.
 Podendo através destas observações fazer algumas modificações para melhoria do desempenho ocorrendo assim a aprendizagem significativa. Os outros dois espaços buscam informações sobre o aluno considerando alguns aspectos: intelectual, cognitivo, psicomotor, expressões comportamentos em situações de aprendizagem, desenvolvimento afetivo e as relações sócias.
 A partir da anamnese e das observações em seu ambiente poderá ser identificado o problema que geralmente é o que movimenta ao encaminhamento para sala de recursos multifuncionais, a queixa comumente trazida pelo professor ou família. O Psicopedagogo deve conhecer o cotidiano, suas vivencias irão influenciar na construção do pensamento cognitivo.
O aluno que apresenta algum tipo de dificuldade na aprendizagem geralmente é marcado por conflitos em sala de aula motivados pelos próprios colegas ou pela vida social. Uma baixa auto estima poderá intervir na aprendizagem.
  A avaliação deverá ocorrer levando em consideração o raciocínio lógico, comportamento e interação, o desenvolvimento das expressões, o funcionamento motor (analisando formas, tamanhos, traçados, desenhos, pinturas, letras e a organização), o desempenho diante das atividades desenvolvidas.
 A aplicabilidade da avaliação é indicada que seja através de jogos e brincadeiras, permitindo uma livre manifestação do pensamento. Através da leitura de um modo geral o aluno poderá expressar suas emoções, idéias e levantar questionamentos observando suas compreensões. Salientando caso o aluno apresente dificuldades motora isso não impede de participar de todas as atividades realizadas, recursos variados devem ser utilizados por circunstancia da avaliação a exemplo do movimento corporal, do desenho, ou apontando matérias que estejam a sua volta e relacionado com o tema apresentado.
 
 

Pássaros de Luz

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Educação Condutiva





               É uma entidade que foi fundada no dia 12 de março de 2006 sem fins lucrativos organizada e administrada por um grupo de pais de crianças e adolescentes com sequelas de paralisia cerebral e também, por profissionais. No momento atende trinta e três pessoas devido a capacidade fisíca do local e de poucos facilitadores . Facilitador é o termo utilizado ao profissional que auxilia no acompanhamento dos programas e das rotinas.

          O atendimento ocorre em varias faixas etárias, desde estimulação precoce onde bebês são atendidos e quem ajuda no programas são as próprias mães; grupo Infantil: 3 anos a 5 anos; grupo Escolar: 6 anos a 11 anos; grupo Adolescentes: 12 a 18 anos; grupo Jovens e Adultos: A partir de 19 anos. 

 András Peto foi o pioneiro e criou um novo método desenvolvido  com crianças ditas 'incuráveis'. Década de 40, o momento era de pós-guerra não existiam boas condições de moradia, alimentação e aspectos sanitários. Então ele recebeu estas crianças que já 'ninguém mais queria' , mas não deixou por menos, chamou uma banca e fez com que profissionais do ramo fizessem uma avaliação. Um ano depois voltou a chamar a mesma banca. A banca descreveu que as crianças avaliadas tiveram uma melhora significativa, inesperada.


Todos os minutos 'controlados' e sempre com 'exercícios' coordenados, pensados, funcionais. O `som` que se escutava na rotina diária era mais ou menos assim: "- Eu levanto meu braço direito lá em cima, 1, 2, 3, 4, 5. Eu levanto meu braço esquerdo lá em cima, 1, 2, 3, 4, 5. Eu levanto meu braço direito lá embaixo, 1, 2, 3, 4, 5. Eu levanto meu braço esquerdo lá embaixo, 1, 2, 3, 4, 5."
 

No caso a intenção rítmica ocorre com a união da linguagem ao movimento para a criação da consciência. O método sempre parte de objetivos reais, funcional e próximo. No período de quatro semanas muda o facilitador possibilitando um novo olhar no acompanhamento e desenvolvimento do participante. Incluindo no programa estimular a autonomia, levando ao banheiro, comer  e se alimentar sozinho.

 
 





 

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Glossário


Para facilitar a atuação e avaliação da psicopedagoga no que se refere as dificuldades ou distúrbios de aprendizagem, pensando nesta situação decidimos fazer um glossário:

 Distúrbios de aprendizagem: 
Fatores externos que acabam interferindo no processo do aprender do estudante, como a metodologia da escola e dos professores, a influência dos colegas. Distúrbios manifestados por dificuldades intensas na aquisição e utilização da compreensão auditiva, da fala, da leitura, da escrita e do raciocínio matemático.

Dificuldades de aprendizagem:
 Crianças que apresentam dificuldades de aquisição de matéria teórica, embora apresentem inteligência normal, e não demonstrem desfavorecimento físico, emocional ou social.

Problemas de aprendizagem:
Uma dificuldade em absorver informação. Os motivos são multifatoriais.Pode ser desde um problema de visão simples de se corrigir com o uso de óculos como pode ser mais complicado como a Dislexia necessitando tratamento psicológico, psicopedagógico e dependendo do caso medicamentoso.

Agnosia
   A agnosia é uma perturbação pouco frequente que se caracteriza pelo facto de a pessoa poder ver e sentir os objetos, mas não os pode associar ao papel que habitualmente desempenham nem à sua função.
As pessoas afetadas por certas formas de agnosia não conseguem reconhecer rostos familiares nem objetos correntes, como uma colher ou um lápis, embora os possam ver e descrever. A agnosia é causada por um defeito nos lobos parietais e temporais do cérebro, que armazena a memória dos usos e a importância dos objectos conhecidos. Muitas vezes, a agnosia aparece subitamente depois de um traumatismo craniano ou de um icto. Algumas pessoas com agnosia melhoram ou recuperam de forma espontânea enquanto outras devem aprender a assumir a sua estranha incapacidade. Não existe um tratamento específico.

Afasia
   A afasia é uma deterioração da função da linguagem falada e escrita, após ter sido adquirida de maneira normal e sem déficit intelectual correlativo. É caracterizada pela dificuldade em nomear pessoas e objetos.
A principal causa da afasia é o acidente vascular cerebral  (AVC), que resulta em uma lesão cerebral. Deste modo, essa patologia provavelmente é a maior sequela ou limitação, do ponto de vista pessoal, social ou econômico, resultante de um dano cerebral.
Dentre os tipos de afasia existentes, encontram-se:
  • Afasia de Wernecke: caracteriza-se pela fala fluente, ou logorreia, que não faz sentido para o ouvinte, embora a pessoa acredite estar falando correto e mantendo a entonação adequada. Normalmente, o paciente com logorreia apresenta dificuldade de compreensão e de expressão, mas consegue articular as palavras e irrita-se quando não é compreendido. É comum também esses pacientes articularem palavras que existam, mas que juntas não representam nenhum significado lógico.
  • Afasia de Broca: neste caso o paciente preserva a compreensão, mas têm dificuldade para falar, porque lhe faltam as palavras. Algumas escolhem jargões, uma palavra ou um nome qualquer para situações distintas e acreditam estar comunicando o que querem dizer.
  • Afasia global: é quando ocorre a perda total da capacidade de fala, compreensão, leitura e escrita.
Agrafia:

Agrafia é uma incapacidade para traduzir as idéias por escrito, apesar de não haver nenhum comprometimento psicomotor, da fala ou da compreensão. A linguagem escrita, como uma das formas de expressão do pensamento, pode apresentar alterações significativas.

Assim, a agrafia seria como uma manifestação na escrita das alterações afásicas que ocorrem na linguagem oral e de modo geral, está associada com lesões na parte posterior do giro frontal médio no hemisfério cerebral dominante. Ainda que exista uma dissociação entre a possibilidade de denominar por escrito e verbalmente, a ausência da palavra pode existir tanto na linguagem escrita como na linguagem oral.
 A redução da linguagem e o agramatismo apresentam o seu equivalente escrito; o mesmo para o jargão e para as parafasias, cuja escrita constitui, às vezes, um modo de facilitação privilegiada, da mesma forma que ela fornece numerosos exemplos de dissintaxia.
 Mesmo que seja corrigida as manifestações gráficas da Afasia, persistirá para sempre uma disortografia rebelde. Portanto, nos escritos dos pacientes afásicos é possível encontrar quase todas as alterações estudadas na linguagem oral.

Anamnese:
 A anamnese é uma entrevista médica utilizada por psicólogos e médicos que possui técnicas para poder estabelecer uma avaliação e diagnóstico do indivíduo. É a base a partir da qual se pode estabelecer um tratamento ou iniciar uma psicoterapia de apoio ou outra qualquer. Pretende-se que se consiga obter o máximo de informação possível sobre a história e o passado do sujeito

Anomia:
 Falta de organização que dá origem a um comportamento individual desregrado e separado de um modelo do grupo social. 

Cinestesia:
Conjunto de sensações pelas quais são percebidos os movimentos musculares cujos estímulos provém do próprio organismo.

Consciência fonológica:
Se trata da capacidade de segmentar de modo consciente as palavras em suas menores unidades, em sílabas e em fonemas. Considerada habilidade metalinguística de tomada de consciência das características formais da linguagem, é compreendida em dois níveis, sendo eles: a consciência de que a língua falada pode ser segmentada em unidades distintas, ou seja, a frase pode ser segmentada em palavras, as palavras em sílabas e as sílabas em fonemas e que palavras são constituídas por sequências de sons e fonemas representados por grafemas. 

Coordenação viso-motora:
É o deslocamento dos olhos ao longo da linha, uma habilidade que ajuda a criança a ler e a escrever com exatidão. 

Desorientação visoespacial:
Consiste na perda da habilidade de execução de tarefas visualmente guiadas, na perda da capacidade de interpretação de mapas e de localização na vizinhança ou mesmo dentro de casa. Os aspectos de neuroimagem podem revelar áreas isquêmicas ou de hipoperfusão nas regiões têmporo-occipitais de predomínio à direita.

Disartria:
  Dificuldade na articulação ou na pronúncia das palavras, resultante de uma paralisia ou ataxia dos músculos e dos órgãos da fonação.

 Discalculia: má formação neurológica, provocando dificuldade em aprender tudo o que está relacionado a números como: operações matemáticas; dificuldade em entender os conceitos e a aplicação da matemática; seguir sequências; classificar números. 

Disgrafia:
 Incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.

Dislalia:

Consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda distorcendo-os. A falha na emissão das palavras pode ainda ocorrer a nível de fonemas ou de sílabas. Assim sendo, os sintomas da Dislalia consistem em omissão, substituição ou deformação os fonemas.
De modo geral, a palavra do dislálico é fluida, embora possa ser até ininteligível, podendo o desenvolvimento da linguagem ser normal ou levemente retardado. Não se observam transtornos no movimento dos músculos que intervêm na articulação e emissão da palavra. Em muitos casos, a pronúncia das vogais e dos ditongos costuma ser correta, bem como a habilidade para imitar sons. Não há disfonia nem ronqueira.
Diante do paciente dislálico costuma-se fazer uma pesquisa das condições físicas dos órgãos necessários à emissão das palavras, verifica-se a mobilidade destes órgãos, ou seja, do palato, lábios e língua, assim como a audição, tanto sua quantidade como sua qualidade (percepção) auditiva.
As Dislalia constituem um grupo numeroso de perturbações orgânicas ou funcionais da palavra. No primeiro caso, resultam da malformações ou de alterações de inervação da língua, da abóbada palatina e de qualquer outro órgão da fonação. Encontram-se em casos de malformações congênitas, tais como o lábio leporino ou como conseqüência de traumatismos dos órgãos fonadores. Por outro lado, certas Dislalias são devidas a enfermidades do sistema nervoso central.
Quando não se encontra nenhuma alteração orgânica a que possa ser atribuído a Dislalia, esta é chamada de Dislalia Funcional. Nesses casos, pensa-se em hereditariedade, imitação ou alterações emocionais e, entre essas, nas crianças é comum a Dislalia típica dos hipercinéticos ou hiperativos. Também nos deficientes mentais se observa uma Dislalia, às vezes grave ao ponto da linguagem ser acessível apenas ao grupo familiar.
Até os quatro anos, os erros na linguagem são normais, mas depois dessa fase a criança pode ter problemas se continuar falando errado. A Dislalia, troca de fonemas (sons das letras), pode afetar também a escrita. Na prática o personagem Cebolinha, de Maurício, é um exemplo de criança com Dislalia. Ele troca o som da letra R pelo da letra L.
Alguns fonoaudiólogos consideram que a Dislalia não seja um problema de ordem neurológica, mas de ordem funcional. Segundo eles, o som alterado pode se manifestar de diversas formas, havendo distorções, sons muito próximos mas diferentes do real, omissão, ato em que se deixa de pronunciar algum fonema da palavra, transposições na ordem de apresentação dos fonemas (dizer mánica em vez de máquina, por exemplo) e, por fim, acréscimos de sons. Estas alterações mais comuns caracterizam uma Dislalia. Entretanto, do ponto de vista fisiopatológico, a Dislalia numa criança hipercinética, por exemplo, terá que ser considerada de natureza orgânica, já que tratando a hipercinesia desaparece a Disartria.
Crianças com perdas auditivas leves e moderadas também costumam ter Dislalia, fazendo trocas de alguns fonema, como por exemplo, "t" por "d", "f" por "v", "p" por "b", "q" por "g". Muitas destas crianças, principalmente se estão em fase de alfabetização, apresentam também trocas na escrita. Este tipo de aluno costuma ser desatento na escola, porque tem dificuldade de ouvir a professora. A mãe costuma queixar de que a criança com perda auditiva não atende quando é chamado e/ou ouve o aparelho de som ou a televisão alto demais.
Fonte: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=204




Dislexia
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da   população mundial é disléxica.
Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.

Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.
Sinais de Alerta
Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada (vide adiante), mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".

Haverá sempre:
dificuldades com a linguagem e escrita ;
dificuldades em escrever;
dificuldades com a ortografia;
lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá muitas vezes :
disgrafia (letra feia);
discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;
dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
dificuldades para compreender textos escritos;
dificuldades em aprender uma segunda língua.
Haverá às vezes:
dificuldades com a linguagem falada;
dificuldade com a percepção espacial;
confusão entre direita e esquerda.

Pré -Escola

Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
Dispersão;
Fraco desenvolvimento da atenção;
Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
Dificuldade em aprender rimas e canções;
Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
Dificuldade com quebra cabeça;
Falta de interesse por livros impressos;

O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.

Idade Escolar

Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:· Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;
Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
Desatenção e dispersão;
Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica,dança,etc.);
Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;
Confusão entre esquerda e direita;
Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...
Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;
Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...
Dificuldades em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..
Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias)
Troca de letras na escrita;
Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘’palhaço’’ da turma;
Bom desempenho em provas orais.

Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais.

Adultos
Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades;
Continuada dificuldade na leitura e escrita;
Memória imediata prejudicada;
Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);
Dificuldade
com direita e esquerda;
Dificuldade em organização;
Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como conseqüência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.
Fonte: http://www.dislexia.org.br/
Disortografia:
Dificuldade de aprender e desenvolver as habilidades da linguagem escrita
Disgnosia: 
Perturbação da função intelectual, percepção incompleta, falsa interpretação de coisas ou fatos. 

Ecolalia

Ecolalia é a repetição, como um eco, das últimas palavras que chegam ao ouvido do paciente. Em condições patológicas, observa-se nos catatônicos. O fenômeno tem muita semelhança com a perseveração do pensamento, observada nos epilépticos. Os enfermos repetem como um eco não só as palavras que lhes são dirigidas, como partes de uma frase que escutam ao acaso.
Não se pode fazer distinção clara entre a ecolalia manifestada por um esquizofrênico crônico e um enfermo portador de um transtorno cerebral orgânico, pois ambos os pacientes podem ter em comum uma notável alteração dos processos intelectuais e da intencionalidade.
Fonte: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=204

Enurese:
Emissão involuntária de urina, a maior parte das vezes noturna, e que ocorre com maior frequência nas crianças.


Esfíncter:
 É uma estrutura, geralmente um músculo de fibras circulares concêntricas dispostas em forma de anel, que controla o grau de amplitude de um determinado orifício.  

Espaço-temporal:
 Habilidade importante para uma adaptação favorável da criança, pois lhe permite não só movimentar-se e reconhecer-se no espaço, mas também desencadear e dar seqüência aos seus gestos, localizar as partes do seu corpo e situá-las no espaço, coordenar sua temporalidade e organizar sua vida cotidiana, sendo importantíssima no processo de adaptação do indivíduo ao meio, uma vez que tudo ocupa um determinado lugar no espaço em um dado momento. 

Etiologia:
 Estudo, análise e pesquisa sobre as causas das doenças.

Gagueira ou tartamudez:
É uma perturbação na fluência e tempo normais da fala do indivíduo, caracterizada por repetições de sons ou sílabas, pausas dentro de palavras, repetições de palavras monossilábicas completas.

Hipercinesia: Excesso de movimentação de um órgão e/ou região específica do corpo, com maior extensão e rapidez desses movimentos, chegando ao estado patológico.

Hipocinesia:
Diminuição de atividade funcional, nos organismos vivos.

Impulsividade:
 Dificuldade com auto-controle. Prejuízos, a si mesmo e aos outros, são consequência de não parar para pensar. A impulsividade é um dos sintomas comuns ao TDAH.

Lateralidade:
Quando se verifica o domínio de um lado do corpo sobre o outro, portanto a esfera motora da parte esquerda ou da direita tem ascendência em relação à outra.

Linguagem tatibitale:
Uma forma de fala caracterizada pela articulação defeituosa de certas consoantes; é rapidamente superada a menos que os adultos no meio ambiente contribuam para a sua manutenção, usando-a eles mesmos nas conversas com a criança. Em distúrbios graves de comportamento e na esquizofrenia, o paciente pode reverter a esse tipo de fala.

Memória cinestésica:
 É a capacidade da criança reter os movimentos motores necessários à realização gráfica. À medida que a criança entra em contato com o universo simbólico (leitura e escrita) vão ficando retidos em sua memória os diferentes movimentos necessários para o traçado gráfico das letras.

Mudez:
É uma deficiência que indica incapacidade (total ou parcial) de produzir fala.

Rinolalia:
Modificação da ressonância normal da voz, devida a uma obstrução ou a uma abertura exagerada do nariz ou da rinofaringe.

Ritmo:
É uma ordem cadenciada na sucessão das coisas. Trata-se de um movimento controlado ou calculado que se produz pela ordenação de elementos diferentes.O ritmo pode definir-se como a combinação harmoniosa de sons, vozes ou palavras, incluindo as pausas, os silêncios e os cortes necessários para que soe de forma agradável para os sentidos.

Percepção:
Processo através do qual os objetos, pessoas, situações ou acontecimentos reais se tornam conscientes. É através da percepção que o ser humano conhece o mundo à sua volta de forma total e complexa. 

Atenção:
É um processo cognitivo pelo qual o intelecto focaliza e seleciona estímulos, estabelecendo relação entre eles. A todo instante recebemos estímulos, provenientes das mais diversas fontes, porém só atendemos a alguns deles, pois não seria possível e necessário responder a todos.

Memória:
 A memória é o armazenamento de informações e fatos obtidos através de experiências ouvidas ou vividas.

Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade:
 O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico que aparece na infância e que na maioria dos casos acompanha o indivíduo por toda a vida. O TDAH se caracteriza pela combinação de sintomas de desatenção, hiperatividade (inquietude motora) e impulsividade sendo a apresentação predominantemente desatenta conhecida por muitos como DDA


quinta-feira, 2 de abril de 2015

Curiosidades sobre Wallon

A teoria psicogênese walloniana 

Podemos afirmar que o ser humano é um ser essencialmente emocional e que os aspectos da emoção são os que mais norteiam a nossa vida. A emoção é o primeiro elo de comunicação do indivíduo com o mundo externo, e dela deriva a afetividade. 

Sendo a afetividade considerada, hoje, uma das mais importantes facetas da vida do ser humano, devemos compreendê-la e atribuir-lhe a devida importância, especialmente em trabalho educativo a desenvolver-se com crianças em uma fase delicada de desenvolvimento, como a criança da Educação Infantil. 

Nesse sentido, podemos atribuir grande importância à teoria de Henri Wallon, que considera o homem como um ser determinado física e socialmente, sujeito tanto às disposições internas quanto às situações exteriores. 

Para tanto, propõe a Psicogênese da Pessoa Completa, o estudo integrado do desenvolvimento nos vários campos funcionais nos quais se distribui a atividade infantil: afetivo, motor e cognitivo. Wallon considera o sujeito como "geneticamente social" e estudou a criança contextualizada, nas relações com o meio. Sua base epistemológica é o materialismo dialético.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO -  
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/32681/henri-wallon-e-a-psicogenese-da-pessoa-completa##ixzz3WCHFigys 


quinta-feira, 5 de março de 2015





Psicopedagogia




Como o indivíduo que vive na sociedade e que abrange vários nichos social, e que cada um deles é responsável pela sua construção como ser único e individualizado, ocorrendo assim a aprendizagem e vivências. Porém nem sempre esse processo acontece no mesmo tempo e maneira para todos, cada indivíduo precisa de um estimulo diferente para desenvolver o conhecimento e habilidades.
E se isso não ocorre… Bem então foi esse paradigma que começou-se a pensar de que forma acontece o aprendizado e as melhores estratégias para que o conhecimento possar romper a dificuldade enfrentada.
Surgio assim a psicopedagogia  que busca compreender de que maneira acontece o aprendizado e como as suas varias formas de atingir o proposito especifico, mas se engana que é apenas isso, a psicopedagogia é uma área de estudo que está diretamente vinculada a outras por ter importância e interferência que ocorre entre elas como psicologia, psicanálise, pedagogia medicina, linguistica, matemática