sexta-feira, 3 de julho de 2015

Os métodos utilizadas pelo psicopedagogo


Os métodos utilizadas pelo psicopedagogo
 
O Psicopedagogo procura situações que estimule intencionalmente, organizando condições de aprendizagem dentro da sala de recursos multifuncionais, centrando nos aspectos de desenvolvimento e aprendizagem.
O profissional precisa apoiar se em exercícios que ofereçam a percepção de habilidades e melhorias para aprendizagem, criar situações que o discente perceba em seu cotidiano permitindo constituir seus conceitos. O atendimento pode se basear em fatos-enigmas, que estabeleça um pensar lógico para resolução dos apontados fatos.
Situações serão criadas para que instigue o desenvolvimento intelectual e motor, não esquecendo de atentar se para os aspectos emocionais. Produzir matérias, utilizar jogos, brincadeiras e recursos pedagogias irá contribuir nesse processo, visando às necessidades especificas de casa um, analisando as atitudes e buscando sempre proporcionar o desenvolvimento cognitivo ou motor.
Esse acompanhamento sugere uma elaboração de um plano de intervenção como já citado anteriormente que incide na presciência de atividades que devem ser realizadas nas salas de recursos multifuncionais com o atendimento/acompanhamento de um Psicopedagogo. Também prevê um acompanhamento da família na definição de construir as habilidades favoráveis para aprendizagem e desenvolvimento. Sendo assim a avaliação deve ser permanente para o enriquecimento da aprendizagem.
O Psicopedagogo deverá conseguir informações sobre o aluno através da anamnese, ou seja, desde a gestação a relação familiar, assim como suas preferências, seu lazer como também o vinculo da família com o ensino. O comportamento em casa, a comunicação e a interação com a família, saber as situações que ele manifesta autonomia e dependência é fundamental para a compreensão das suas dificuldades.
A priori é necessário que faça uma anamnese antes de começar as atividades, o perfil possibilita um plano de intervenção e os recursos metodológicos a serem utilizados. A avaliação acontecerá em três espaços diversos: a sala de aula, o ambiente familiar e a sala de recursos multifuncionais, ambos em diferentes momentos. A primeira observação acontece nas aulas verificando o tempo das atividades desenvolvidas e as respostas das mesmas, o intervalo para analise das brincadeiras, biblioteca e laboratórios para verificação da coordenação motora, comunicação e concentração.
 Podendo através destas observações fazer algumas modificações para melhoria do desempenho ocorrendo assim a aprendizagem significativa. Os outros dois espaços buscam informações sobre o aluno considerando alguns aspectos: intelectual, cognitivo, psicomotor, expressões comportamentos em situações de aprendizagem, desenvolvimento afetivo e as relações sócias.
 A partir da anamnese e das observações em seu ambiente poderá ser identificado o problema que geralmente é o que movimenta ao encaminhamento para sala de recursos multifuncionais, a queixa comumente trazida pelo professor ou família. O Psicopedagogo deve conhecer o cotidiano, suas vivencias irão influenciar na construção do pensamento cognitivo.
O aluno que apresenta algum tipo de dificuldade na aprendizagem geralmente é marcado por conflitos em sala de aula motivados pelos próprios colegas ou pela vida social. Uma baixa auto estima poderá intervir na aprendizagem.
  A avaliação deverá ocorrer levando em consideração o raciocínio lógico, comportamento e interação, o desenvolvimento das expressões, o funcionamento motor (analisando formas, tamanhos, traçados, desenhos, pinturas, letras e a organização), o desempenho diante das atividades desenvolvidas.
 A aplicabilidade da avaliação é indicada que seja através de jogos e brincadeiras, permitindo uma livre manifestação do pensamento. Através da leitura de um modo geral o aluno poderá expressar suas emoções, idéias e levantar questionamentos observando suas compreensões. Salientando caso o aluno apresente dificuldades motora isso não impede de participar de todas as atividades realizadas, recursos variados devem ser utilizados por circunstancia da avaliação a exemplo do movimento corporal, do desenho, ou apontando matérias que estejam a sua volta e relacionado com o tema apresentado.
 
 

Pássaros de Luz

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Educação Condutiva





               É uma entidade que foi fundada no dia 12 de março de 2006 sem fins lucrativos organizada e administrada por um grupo de pais de crianças e adolescentes com sequelas de paralisia cerebral e também, por profissionais. No momento atende trinta e três pessoas devido a capacidade fisíca do local e de poucos facilitadores . Facilitador é o termo utilizado ao profissional que auxilia no acompanhamento dos programas e das rotinas.

          O atendimento ocorre em varias faixas etárias, desde estimulação precoce onde bebês são atendidos e quem ajuda no programas são as próprias mães; grupo Infantil: 3 anos a 5 anos; grupo Escolar: 6 anos a 11 anos; grupo Adolescentes: 12 a 18 anos; grupo Jovens e Adultos: A partir de 19 anos. 

 András Peto foi o pioneiro e criou um novo método desenvolvido  com crianças ditas 'incuráveis'. Década de 40, o momento era de pós-guerra não existiam boas condições de moradia, alimentação e aspectos sanitários. Então ele recebeu estas crianças que já 'ninguém mais queria' , mas não deixou por menos, chamou uma banca e fez com que profissionais do ramo fizessem uma avaliação. Um ano depois voltou a chamar a mesma banca. A banca descreveu que as crianças avaliadas tiveram uma melhora significativa, inesperada.


Todos os minutos 'controlados' e sempre com 'exercícios' coordenados, pensados, funcionais. O `som` que se escutava na rotina diária era mais ou menos assim: "- Eu levanto meu braço direito lá em cima, 1, 2, 3, 4, 5. Eu levanto meu braço esquerdo lá em cima, 1, 2, 3, 4, 5. Eu levanto meu braço direito lá embaixo, 1, 2, 3, 4, 5. Eu levanto meu braço esquerdo lá embaixo, 1, 2, 3, 4, 5."
 

No caso a intenção rítmica ocorre com a união da linguagem ao movimento para a criação da consciência. O método sempre parte de objetivos reais, funcional e próximo. No período de quatro semanas muda o facilitador possibilitando um novo olhar no acompanhamento e desenvolvimento do participante. Incluindo no programa estimular a autonomia, levando ao banheiro, comer  e se alimentar sozinho.